O coração desgoverna as batidas.
Bumba no peito, meu boi!
Bum bum cabum, bum cabum, cabum bum bum, pacabum.
A hora não passa, empaca o relógio.
Do quarto pra sala, da sala pro quarto,
Pem, pem, bate o sangue no miolo.
Monjolo incessante, nem milho, nem café.
Veloz corre o pensamento, fagulhas.
Fogo bravo, lenha seca, labaredas.
E o sossego dos outros!
A lentidão!
Lesmas escorregando no assoalho liso.
A vida parou?
Ou já passou?
Grota do Junco, Abril de 2010
31 de jul. de 2010
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