Nunca estou aonde
estou,
Nunca penso o que
eu penso.
Nunca sinto o que eu
sinto,
Nunca posso o que
eu posso.
No silencio do
tumulto
Vozes voam pelo espaço.
Sons perdidos, tudo
escuro,
Nunca faço o que eu
faço.
Fico aqui no meu silencio,
Uma dor abrindo os
olhos.
Penso nunca no que
penso,
Fecho o corpo e me
recolho.
Assim em você pensando,
Vou seguindo um
paradoxo:
Penso em mim, em você
penso,
Nesta estrada sem espaço.
Não procuro o que
procuro,
Nunca acho o que eu
acho.
Viena, agosto de
2014
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