O elo que um dia
me unia ao universo,
sem que eu notasse ou quisesse
por minha mão se rompeu.
Então inventei
a palavra natureza:
fora de mim,
de mim mesma separada.
Aprendi a me dar preço,
aprendi a quebrar laços,
aprendi a ver só o avesso,
aprendi a contar um a um os meus pedaços.
A soma porem saiu torta,
virou por milagre um só retrato:
natureza minha,
natureza morta.
Viena, outubro de 2010
28 de out. de 2010
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