13 de jul. de 2011

Fragilidade

A menina pisou no passeio,
Um carro dobrou a esquina.
O sinal estava no meio,
A moça tocou a buzina.


Esperta que era a menina,
Olhou pensou e parou.
A vida é bem pequenina,
Um sopro, um passo e acabou.

As frágeis precisam parar,
As fortes ocupam o espaço.
Só que de tanto apanhar,
As fracas se tornam de aço.


Cunha, março de 2011

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